Estresse e solidão estão entre os principais gatilhos da ansiedade nos pets. Conheça os sintomas mais comuns e saiba o que fazer para ajudar seu cachorro ou gato a viver melhor

A ansiedade não é um problema exclusivo dos humanos. Cada vez mais tutores percebem mudanças de comportamento em seus cães e gatos relacionadas ao estresse e à solidão. O tema, que vem crescendo nas buscas do Google, preocupa especialistas e mostra que a saúde mental dos animais de estimação também precisa de atenção.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), cães e gatos são altamente sensíveis ao ambiente e à rotina de seus tutores. Mudanças bruscas, longos períodos sozinhos ou até mesmo o excesso de estímulos podem desencadear quadros de ansiedade.
Sinais de ansiedade em cães
Nos cachorros, os sinais mais comuns incluem:
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Latidos ou uivos excessivos quando ficam sozinhos.
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Comportamentos destrutivos, como roer móveis ou objetos.
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Apatia ou agitação constante.
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Problemas gastrointestinais, como vômitos ou diarreias relacionados ao estresse.
Sinais de ansiedade em gatos
Nos felinos, os sintomas costumam ser mais sutis, mas não menos preocupantes:
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Lambedura excessiva, que pode gerar falhas na pelagem.
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Isolamento repentino ou esconder-se com frequência.
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Agressividade inesperada com outros animais ou pessoas.
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Alterações na alimentação, como comer demais ou recusar a comida.
Causas mais comuns
Entre os principais gatilhos da ansiedade em pets estão:
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Solidão prolongada: animais que ficam muitas horas sozinhos em casa.
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Mudanças na rotina: como mudança de residência, chegada de um bebê ou outro pet.
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Falta de estímulos: ausência de brincadeiras, passeios e enriquecimento ambiental.
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Traumas anteriores: comuns em animais resgatados de situações de abandono ou maus-tratos.
O que os tutores podem fazer
Especialistas recomendam algumas medidas práticas para minimizar os sintomas:
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Estabelecer uma rotina de alimentação, passeios e interações.
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Oferecer brinquedos interativos e atividades que estimulem corpo e mente.
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Garantir momentos de qualidade com o pet, evitando longos períodos de solidão.
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Buscar ajuda profissional, como adestradores ou veterinários especializados em comportamento animal.
Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de medicamentos controlados, sempre sob orientação veterinária.
A importância da prevenção
Cuidar da saúde mental dos animais é parte fundamental da posse responsável. Assim como nós, eles precisam de estabilidade, carinho e estímulos adequados para viver com bem-estar. Quanto antes os sinais forem identificados, maiores as chances de o tutor oferecer um ambiente equilibrado e acolhedor.